Mais um ciclo que se completa. É momento de agradecer o que foi conquistado e se programar para o novo ciclo. É momento de se renovar.
Mas também é momento de celebrar. Sabemos que esse é o momento da partida do Deus, mas Ele não se vai para sempre, simplesmente retorna para o útero da Deusa esperando o momento de retornar como a criança da promessa.
Claro que há um pouco de tristeza por essa partida, mas a alegria é maior por sabermos que logo Ele estará de volta. Enquanto isso a Deusa que nesse momento é a Anciã, se encaminha para o submundo de onde voltará de sua jornada como a Jovem.
Hoje é o dia em que todos os portais se abrem, aonde as fadas caminham mais abertamente entre nós, aonde a magia se faz sentir mais forte e todo desejo pode se tornar realidade (então cuidado com o que você pede).
Dia de advinhações, poções e feitiços. Dia de sentir a força madura e experiente da Deusa e do Deus dentro de cada um de nós. Dia de conversar com sua sombra e com seus antepassados e de pedir conselhos a eles.
Dia de se orgulhar por ser bruxo e pagão.
Hoje é o nosso dia.
Saia, ria, celebre, honre aos Deuses e aos antepassados. Viva o seu dia.
Faça magia.
FELIZ SAMHAIN, FELIZ HALLOWEEN, FELIZ DIA DAS BRUXAS PARA TODOS NÓS.
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Medo de que? Medo pra quê? Medo por quê? Mas as vezes é bom ter medo.
Sabe as vezes eu fico sem palavras pra dizer o que estou sentindo ou para explicar certas coisas, mas ai eu tenho a sorte de encontrar um texto, uma poesia, ou nesse caso uma musica que me ajuda a dizer o que eu preciso.
E nesse momento eu preciso falar sobre o medo e do medo de ter medo. Ter medo não é de todo ruim, pois é um mecanismo de defesa, o problema é quando ele te impede de quase tudo. O ruim é quando vocêm tem medo até mesmo de amar ou de ser feliz, mas bem Lenine soube falar disso muito bem e é ele que eu deixo aqui falando, ou nesse caso, cantando sobre o medo.
Miedo
Lenine
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá.
E eu pergunto: Pra que tanto medo? Por que tanto medo?
E nesse momento eu preciso falar sobre o medo e do medo de ter medo. Ter medo não é de todo ruim, pois é um mecanismo de defesa, o problema é quando ele te impede de quase tudo. O ruim é quando vocêm tem medo até mesmo de amar ou de ser feliz, mas bem Lenine soube falar disso muito bem e é ele que eu deixo aqui falando, ou nesse caso, cantando sobre o medo.
Miedo
Lenine
Composição: Pedro Guerra/Lenine/Robney Assis
Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da
El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor
Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá
Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar
Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da
Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá
O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar
Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo
Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão
Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez
Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo... que dá medo do medo que dá
Medo... que dá medo do medo que dá.
E eu pergunto: Pra que tanto medo? Por que tanto medo?
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O que é normal? O que é normalidade?
Recebi esse texto por e-mail e achei que seria interessante colocar ele aqui. Leiam e pensem a respeito.
"NORMOSE"
(a doença de ser normal)
Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.
O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido.
Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões,
síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?
Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença"através de modelos de comportamento
amplamente divulgados.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser.
Você precisa de quantos pares de sapato?
Comparecer em quantas festas por mês?
Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente,
e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida
a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude.
E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular
situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo.
E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Michel Schimidt
Psicoterapeuta
"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Friedrich Nietzsche
"NORMOSE"
(a doença de ser normal)
Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.
O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido.
Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões,
síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?
Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença"através de modelos de comportamento
amplamente divulgados.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser.
Você precisa de quantos pares de sapato?
Comparecer em quantas festas por mês?
Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Então, como aliviar os sintomas desta doença?
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente,
e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida
a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude.
E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular
situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo.
E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Michel Schimidt
Psicoterapeuta
"E aqueles que foram vistos dançando, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Medo e raiva...
Vocês já repararam em um animal acuado? Já notaram que geralmente ele tenta camuflar o medo que está sentindo com uma postura agressiva? Não importa qual tipo ou espécie de animal, todos agem do mesmo jeito, inclusive o homem.
Toquei nesse assunto por que eu andei me perguntando se toda essa raiva que trago dentro de mim não seria reflexo do medo.
Medo de que vocês vão me perguntar. Medo de me perder, me perder no sentido de personalidade, carater, essas coisas, não vou mentir isso se deve principalmente por causa do meu relacionamento com minha mãe altamente controladora e manipuladora, eu sabia que essa minha raiva era fruto da minha tentativa de sobrevivência, era minha maneira de lutar, mas então eu percebi que também era por causa do medo, medo dela me controlar e anular quem eu sou me transformando no fantoche que ela sempre quis que eu fosse. Alguém que existisse simplemente pra satisfazer as vontades dela e compensar toda as frutrações da vida dela.
E eu sempre me recusei a baixar minha cabeça e deixar ela fazer o que quisesse comigo.
Só que esse meu sistema de defesa meio que saiu de controle e não só se voltou contra mim mesmo, como também eu o estava usando contra qualquer um que tentasse me ajudar (inconcientemente) e cuja ajuda fosse de encontro a minha percepção do que eu achava que era bom pra mim (o que na maioria das vezes só me prejudicou porque não era realmente bom nem pra mim e nem pra ninguém).
Meu medo de ser "controlado e manipulado" ficou de tal jeito que eu comecei a ser agressivo com qualquer um que me passasse a impressão de estar fazendo isso comigo, fosse meu amigo ou não.
Tem uma frase do mestre Yoda que é mais ou menos assim "O medo causa dor, a dor leva à raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento e este ao lado negro da força." (bem pelo menos foi assim que me disseram).
Eu percebi que eu tava seguindo basicamente esse caminho. Agindo o tempo todo como um animal acuado.
É preciso desenvolver um novo mecanismo de defesa, não que eu vá deixar esse de lado, mas é que no momento ele tem sido mais prejudicial do que benéfico, principalmente no que se refere a mim mesmo.
É tão engraçado como esse tipo de comportamento faz parte da raça humana, e não só de mim. O que não se entende, o que é diferente ou novo geralmente é destruido ao invés de se tentar entender, principalmente quando é uma "ameaça" a certos padrões já existentes, seja individual, ou coletivamente.
Aprendizado e mudança são duas palavras que geralmente andam juntas, sempre que você realmente aprende/apreende algo, você muda. E mudanças implicam em transformações, sacrificios, perdas, seprações, mas essas coisas não são ruins e se fazem necessárias quando se quer realmente mudar. E no final do processo você vê como foi bom passar por tudo isso.
E é isso que eu estou fazendo em relação a mim mesmo, aos poucos, com calma.
Eu tenho tempo.
Tenho todo tempo do mundo pra mim mesmo.
Toquei nesse assunto por que eu andei me perguntando se toda essa raiva que trago dentro de mim não seria reflexo do medo.
Medo de que vocês vão me perguntar. Medo de me perder, me perder no sentido de personalidade, carater, essas coisas, não vou mentir isso se deve principalmente por causa do meu relacionamento com minha mãe altamente controladora e manipuladora, eu sabia que essa minha raiva era fruto da minha tentativa de sobrevivência, era minha maneira de lutar, mas então eu percebi que também era por causa do medo, medo dela me controlar e anular quem eu sou me transformando no fantoche que ela sempre quis que eu fosse. Alguém que existisse simplemente pra satisfazer as vontades dela e compensar toda as frutrações da vida dela.
E eu sempre me recusei a baixar minha cabeça e deixar ela fazer o que quisesse comigo.
Só que esse meu sistema de defesa meio que saiu de controle e não só se voltou contra mim mesmo, como também eu o estava usando contra qualquer um que tentasse me ajudar (inconcientemente) e cuja ajuda fosse de encontro a minha percepção do que eu achava que era bom pra mim (o que na maioria das vezes só me prejudicou porque não era realmente bom nem pra mim e nem pra ninguém).
Meu medo de ser "controlado e manipulado" ficou de tal jeito que eu comecei a ser agressivo com qualquer um que me passasse a impressão de estar fazendo isso comigo, fosse meu amigo ou não.
Tem uma frase do mestre Yoda que é mais ou menos assim "O medo causa dor, a dor leva à raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento e este ao lado negro da força." (bem pelo menos foi assim que me disseram).
Eu percebi que eu tava seguindo basicamente esse caminho. Agindo o tempo todo como um animal acuado.
É preciso desenvolver um novo mecanismo de defesa, não que eu vá deixar esse de lado, mas é que no momento ele tem sido mais prejudicial do que benéfico, principalmente no que se refere a mim mesmo.
É tão engraçado como esse tipo de comportamento faz parte da raça humana, e não só de mim. O que não se entende, o que é diferente ou novo geralmente é destruido ao invés de se tentar entender, principalmente quando é uma "ameaça" a certos padrões já existentes, seja individual, ou coletivamente.
Aprendizado e mudança são duas palavras que geralmente andam juntas, sempre que você realmente aprende/apreende algo, você muda. E mudanças implicam em transformações, sacrificios, perdas, seprações, mas essas coisas não são ruins e se fazem necessárias quando se quer realmente mudar. E no final do processo você vê como foi bom passar por tudo isso.
E é isso que eu estou fazendo em relação a mim mesmo, aos poucos, com calma.
Eu tenho tempo.
Tenho todo tempo do mundo pra mim mesmo.
domingo, 11 de outubro de 2009
Os homens da minha vida.
Sabe nessa época de mudanças em que venho refletindo sobre mim mesmo e meu passado, em quem eu fui e quem serei percebi que sempre tive algumas pessoas ao meu redor a quem talvez eu as vezes não tenha dado a devida atenção ou importância, os homens da minha vida.
Primeiro meu Pai, o Deus. Cernunnos, Taranis, Lugh, Belenos, Apolo, Tir, Osiris, não importa seu nome ou sua face, ele está presente em minha vida todos os momentos mesmo que eu não o perceba. Ele está em mim assim como eu estou nele, somos um só e sempre seremos. Ele é simplesmente minha vida, me muda, me transforma, me ensina. É meu pai, meu amigo. Te amo.
Binho. Meu amor, meu "namorado", por que entre aspas vocês irão me perguntar? Bem ele mora em São Paulo e eu em Recife, é um relacionamento não oficial de pouco mais de dois anos já. É meu amigo e companheiro, confidente e amante. Cuidamos um do outro mesmo estando tão longe, sentimos quando o outro não está bem. Nos amamos, nos desejamos e cada vez mais nos conhecemos um pouco mais e aprendemos um pouco mais sobre nós mesmos e eu o amo demais. Meu eterno amor.
Luan/Inho. Meu irmão, um presente dos Deuses, amigo, companheiro, cumplice, professor, me conhece melhor do que eu mesmo e vice versa rsrsr. Cuidamos um do outro, ajudamos, damos esporro, brigamos, romos juntos, choramos juntos, paqueramos os boy juntos husahusahusausa. Captamos os pensamentos, sabemos até o que o outro precisa fazer no caminho da magia e não ta sabendo como fazer. É alguém que está sempre presente na minha vida mesmo quando o dia-a-dia não deixa a gente se falar. A gente arrasa quando estamos juntos, é babado husaussau. Te amo inho, irmãos pra sempre.
Ed. Ele surgiu na minha vida assim meio de repente e foi ganhando sua importância assim de um modo meio diferente, é mais do que um amigo, ele se tornou meu filho, e de um modo nada convencional me mostrou que eu posso e sou um bom pai. Infelizmente eu havia me afastado dele por motivos toscos, até banais, mas hoje estamos juntos novamente, pai e filho que se amam, que cuidam um do outro. Eu sabia que era um bom filho, um bom namorado, um bom irmão, mas Ed me ensinou e ensina a ser um bom pai. E nunca mais vou me afastar de você meu filho. Te amo muito filho.
E por último, mas não menos importante: Eu. É eu mesmo, nos ultimos dias eu tenho aprendido que eu também sou o homem da minha vida, tenho aprendido a me amar, a aceitar meus defeitos e qualidades, a ver que meu passado não é motivo de vergonha já que me ensinou muito do que eu sou hoje. Descobri que tenho de ter orgulho de mim mesmo, de quem fui e do que eu sou, aprendi a não me odiar e sim a me amar, e dessa forma eu vou crecer, mudar, me transformar e melhorar cada vez mais dentro e fora do caminho da magia. Sou meu pai, amigo, irmão, amante e filho, aluno e professor de mim mesmo. Eu me amo. Te amo Denis.
E a todos esses homens da minha vida eu dedico uma musica que Binho dedicou a mim, e que se tornou a nossa musica. E essa musica eu dedico a todos vocês.
Só enquanto eu respirar vou me lembrar de todos vocês.
O Anjo Mais Velho
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli.
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar.
Primeiro meu Pai, o Deus. Cernunnos, Taranis, Lugh, Belenos, Apolo, Tir, Osiris, não importa seu nome ou sua face, ele está presente em minha vida todos os momentos mesmo que eu não o perceba. Ele está em mim assim como eu estou nele, somos um só e sempre seremos. Ele é simplesmente minha vida, me muda, me transforma, me ensina. É meu pai, meu amigo. Te amo.
Binho. Meu amor, meu "namorado", por que entre aspas vocês irão me perguntar? Bem ele mora em São Paulo e eu em Recife, é um relacionamento não oficial de pouco mais de dois anos já. É meu amigo e companheiro, confidente e amante. Cuidamos um do outro mesmo estando tão longe, sentimos quando o outro não está bem. Nos amamos, nos desejamos e cada vez mais nos conhecemos um pouco mais e aprendemos um pouco mais sobre nós mesmos e eu o amo demais. Meu eterno amor.
Luan/Inho. Meu irmão, um presente dos Deuses, amigo, companheiro, cumplice, professor, me conhece melhor do que eu mesmo e vice versa rsrsr. Cuidamos um do outro, ajudamos, damos esporro, brigamos, romos juntos, choramos juntos, paqueramos os boy juntos husahusahusausa. Captamos os pensamentos, sabemos até o que o outro precisa fazer no caminho da magia e não ta sabendo como fazer. É alguém que está sempre presente na minha vida mesmo quando o dia-a-dia não deixa a gente se falar. A gente arrasa quando estamos juntos, é babado husaussau. Te amo inho, irmãos pra sempre.
Ed. Ele surgiu na minha vida assim meio de repente e foi ganhando sua importância assim de um modo meio diferente, é mais do que um amigo, ele se tornou meu filho, e de um modo nada convencional me mostrou que eu posso e sou um bom pai. Infelizmente eu havia me afastado dele por motivos toscos, até banais, mas hoje estamos juntos novamente, pai e filho que se amam, que cuidam um do outro. Eu sabia que era um bom filho, um bom namorado, um bom irmão, mas Ed me ensinou e ensina a ser um bom pai. E nunca mais vou me afastar de você meu filho. Te amo muito filho.
E por último, mas não menos importante: Eu. É eu mesmo, nos ultimos dias eu tenho aprendido que eu também sou o homem da minha vida, tenho aprendido a me amar, a aceitar meus defeitos e qualidades, a ver que meu passado não é motivo de vergonha já que me ensinou muito do que eu sou hoje. Descobri que tenho de ter orgulho de mim mesmo, de quem fui e do que eu sou, aprendi a não me odiar e sim a me amar, e dessa forma eu vou crecer, mudar, me transformar e melhorar cada vez mais dentro e fora do caminho da magia. Sou meu pai, amigo, irmão, amante e filho, aluno e professor de mim mesmo. Eu me amo. Te amo Denis.
E a todos esses homens da minha vida eu dedico uma musica que Binho dedicou a mim, e que se tornou a nossa musica. E essa musica eu dedico a todos vocês.
Só enquanto eu respirar vou me lembrar de todos vocês.
O Anjo Mais Velho
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli.
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Ódio, consequencia e aceitação...
Sabe me fizeram perceber a intensidade do meu ódio e da fúria que trago dentro de mim. O porque disso tudo eu ainda não sei, pode ser alguma frustração, sei lá, na verdade eu ainda não parei pra pensar no que causa isso, mas não porque eu não quero pensar nisso e sim porque estou dando um tempo pra me acostumar ou me reacostumar comigo mesmo, até porque a maior parte do ódio que sinto é contra mim mesmo.
Eu realmente não havia percebido o quanto eu realmente me odiava, eu sabia que não gostava de muita coisa em mim, mas não que me odiava.
A consequência disso era o mal que estava fazendo a mim mesmo, eu não percebi o quanto eu estava me destruindo e dessa forma deixando que outras pessoas me atingissem já que eu estava com as "defesas baixas" em todos os sentidos.
A questão principal é que você se deixa envolver de tal forma nesse sentimento que não percebe o que está acontecendo até ser tarde demais, ou quase. No meu caso tive uma ajuda de alguém que me ama pra me mostrar isso antes que eu chegasse no tarde demais.
O interessante é o processo pelo qual eu estou passando agora: aceitação. Não que eu tenha baixado minha cabeça e esteja aceitando tudo o que fazem comigo, não é isso não, o que acontece é que eu estou me aceitando, estou aprendendo que nem tudo o que eu fui ou que aconteceu no meu passado foi ruim e que muito do cara legal que eu sou se deve a muita coisa no meu passado. Sabe eu queria expurgar esse passado de mim, apagar totalmente quem eu fui, o que eu não percebia é que eu ia apagar também esse cara legal que eu sou agora, pois sem o denis de antes o denis atual não teria como existir, por isso essa aceitação está sendo tão importante e está me fazendo muito bem.
Vou colocar aqui um video e a letra de uma música que eu gosto muito por me ajudar a entender o que é essa furia que trago dentro de mim.
Ódio
Luxúria
Composição: Meg Stock
Ah ah ra ra an ão ão ão ão ah ah ra ra an ão
Durante muito tempo eu construí uma história em cima de um castelo destruído
E pra fugir dessa realidade dura eu já encontrei mais de mil motivos
Agora essas palavras de pessoas santas parecem música nos meus ouvidos
Já que ficou quase insuportável ouvir a voz dos meus olhos aflitos
De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar
Ah ah ra ra an ão ão ão ão ah ah ra ra an ão
Eu olhei ao meu redor para reconstruir o meu castelo caído
Pra viver de bons momentos sem ter que ter os olhos escondidos
Já fiz até um testamento que não tem nada, nada, nada escrito
Já que a minha maior herança é a que eu vou levar comigo
Pra evoluir, depois que o terror passar
Se eu não suportar talvez eu peça ajuda pra voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar
Esse meu ódio ééé...
Meu ódio ééé...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra!
Esse meu ódio ééé...
Meu ódio ééé...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra!
Querendo que o outro morra!
(Ah ah ra ra an) querendo que o outro morra!
(Ah ah ra ra an) querendo que o outro morra!
(ra ra ra ra ra ra) querendo que o outro morra!
Eu realmente não havia percebido o quanto eu realmente me odiava, eu sabia que não gostava de muita coisa em mim, mas não que me odiava.
A consequência disso era o mal que estava fazendo a mim mesmo, eu não percebi o quanto eu estava me destruindo e dessa forma deixando que outras pessoas me atingissem já que eu estava com as "defesas baixas" em todos os sentidos.
A questão principal é que você se deixa envolver de tal forma nesse sentimento que não percebe o que está acontecendo até ser tarde demais, ou quase. No meu caso tive uma ajuda de alguém que me ama pra me mostrar isso antes que eu chegasse no tarde demais.
O interessante é o processo pelo qual eu estou passando agora: aceitação. Não que eu tenha baixado minha cabeça e esteja aceitando tudo o que fazem comigo, não é isso não, o que acontece é que eu estou me aceitando, estou aprendendo que nem tudo o que eu fui ou que aconteceu no meu passado foi ruim e que muito do cara legal que eu sou se deve a muita coisa no meu passado. Sabe eu queria expurgar esse passado de mim, apagar totalmente quem eu fui, o que eu não percebia é que eu ia apagar também esse cara legal que eu sou agora, pois sem o denis de antes o denis atual não teria como existir, por isso essa aceitação está sendo tão importante e está me fazendo muito bem.
Vou colocar aqui um video e a letra de uma música que eu gosto muito por me ajudar a entender o que é essa furia que trago dentro de mim.
Ódio
Luxúria
Composição: Meg Stock
Ah ah ra ra an ão ão ão ão ah ah ra ra an ão
Durante muito tempo eu construí uma história em cima de um castelo destruído
E pra fugir dessa realidade dura eu já encontrei mais de mil motivos
Agora essas palavras de pessoas santas parecem música nos meus ouvidos
Já que ficou quase insuportável ouvir a voz dos meus olhos aflitos
De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar
Ah ah ra ra an ão ão ão ão ah ah ra ra an ão
Eu olhei ao meu redor para reconstruir o meu castelo caído
Pra viver de bons momentos sem ter que ter os olhos escondidos
Já fiz até um testamento que não tem nada, nada, nada escrito
Já que a minha maior herança é a que eu vou levar comigo
Pra evoluir, depois que o terror passar
Se eu não suportar talvez eu peça ajuda pra voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar
Esse meu ódio ééé...
Meu ódio ééé...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra!
Esse meu ódio ééé...
Meu ódio ééé...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra!
Querendo que o outro morra!
(Ah ah ra ra an) querendo que o outro morra!
(Ah ah ra ra an) querendo que o outro morra!
(ra ra ra ra ra ra) querendo que o outro morra!
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